sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

denuncia

2010-02-11 Source: Jacarezinho pela Paz
PM (3o Batalhão) sitiou a favela do Jacarezinho e já matou pelos menos 5 pessoas em menos de 2 horas
Recebemos agora há pouco a informação do Movimento Jacarezinho pela Paz que uma incursão extremamente violenta da Polícia Militar está acontecendo na comunidade. Há cerca de duas horas, um grupo do 3o BPM, com apoio de um blindado Caveirão, entrou repentinamente pela Avenida Suburbana, a mais movimentada de todas as entradas da favela, e mandou todas as lojas e inclusive a Região Administrativa fecharem. Moradores estão sendo ofendidos, ameaçados e mandados para casa, inclusive crianças. O largo dos Tubas, a Praça da Concórdia e várias outras ruas estão bloqueadas e ninguém pode passar. Como a entrada da Suburbana também continua bloqueada pela polícia, há mais de duas horas moradores não conseguem entrar nem sair da favela.
Embora ninguém tenha escutado troca intensa de tiros, o que indicaria reação de traficantes, até agora já estão confirmadas 5 mortes e 2 feridos, todos próximos à linha do trem, pouco depois da entrada da Suburbana. Os policiais dizem abertamente para todos ouvirem que “vieram para matar” e “já derrubaram 13”. A comunidade está apavorada, mas uma parte dos moradores está revoltada e disposta a enfrentar os policiais, o que poderá resultar numa tragédia ainda maior, se não houver intervenção da imprensa, de organizações defensoras dos direitos humanos e outros órgãos.
Mais informações com o Jacarezinho pela Paz (jacarezinhopedepaz@hotmail.com) ou com a Associação de Moradores (o presidente atual é Serginho, e o telefone da Associação é 2228-6643).
Voltaremos a informar quando tivermos mais detalhes

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Mortes e medo no Morro da Coroa
Ontem, dia 08 de fevereiro de 2010, no Morro da Coroa, no bairro do Catumbi,a polícia militar do Rio de Janeiro fez mais uma demonstração de como suaforma de atuação NÃO mudou, apesar do discurso que pretende legitimar afarsa das Unidades de Polícia Pacificadora: matou, agrediu, humilhou eroubou. Funcionando como mais uma facção criminosa, levou medo e terroratravés de uma incursão marcada pela obscuridade.
Era por volta das 17hs, quando a sequência de violações de direitos humanosteria início. Logo após, uma moradora contatou a Rede e alguns militantesforam até a Coroa. Segundo os moradores locais, havia várias equipes depoliciais no morro, não sendo possível identificar o número exato docontingente. Uma dessas equipes mataria dois jovens, faria refém umafamília, arrombaria várias casas, agrediria um morador, ofenderia eameaçaria tantos outros. Esta equipe se dividiria, e uma parte dela sedeslocaria para uma laje, numa das ruas da comunidade. Deste local,atirariam na direção de dois jovens, atingindo-os. Estes seriam arrastados,ainda com vida, pelas escadarias do morro, supostamente para seremsocorridos. Foi possível perceber posteriomente que havia muitas manchas desangue no chão, o que permite compreender que estes jovens foram arrastados.De acordo com informações que obtivemos, morreriam mais tarde no hospital.Os policiais registrariam as mortes como auto de resistência, apesar de osmoradores afirmarem que não houve confronto, não havendo, portanto, adesculpa usualmente utilizada de legítima defesa.
A outra parte desta equipe estava próxima, mas na rua. Os policiais tentaramentrar em uma casa para pegar um jovem, mas a mãe deste estava próxima e nãopermitiu, afastando os policiais aos gritos. Após esta tentativa fracassada,arrombariam a porta de uma casa ao lado. Outro jovem, que se encontravadormindo e estava de folga do trabalho, seria agredido e roubado. Ele nos