quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ATO EM LEMBRANÇA DE ANDREU LUIS

ATO EM LEMBRANÇA DE ANDREU LUIS
quérito e seus responsáveis continuam trabalhando no Degase.
Este caso é mais uma prova da política de extermínio e criminalização da pobreza. Por isso, no dia manifestamos nosso repúdio a esta política que criminaliza nossos jovens e negros. Para exigir justiça e recordar a memória de Andreu e tantos outros: É hora de lembrar a morte de Cristiano, outro adolescente que cumpria medida socioeducativa quando foi assassinado, há um ano, no ESE (Educandário Santo Expedito), unidade de internação do Degase. É hora de lembrar também Matheus, Hanry, Renan, João Roberto e tantos outros que foram vitimados por essa política excludente.
No dia 1º de Janeiro de 2010, Deize Silva de Carvalho passará, pela segunda vez, um réveillon diferente dos demais. Seu filho, Andreu Luis da Silva de Carvalho, foi barbaramente assassinado nas dependências do CTR (Centro de Triagem) por seis agentes do Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), uma instituição destinada a "ressocializar jovens" sob custódia do Estado, no dia 1º de Janeiro de 2008.
Andreu tinha sido detido no dia anterior acusado de participar de um roubo a um coronel norte-americano, na orla de Ipanema. No dia 1º, após ter reagido a uma agressão dos agentes, Andreu sofreu uma cruel sessão de torturas com mesas, cadeiras, cabos de vassoura, saco plástico sobre seu rosto e outros instrumentos, o que acabou gerando sua morte.
O Estatuto da Criança e do Adolescente garante aos jovens serem protegidos fisicamente pelo Estado, garantindo também a punição para os que descumprirem seus artigos. Entretanto,

ATO EM LEMBRANÇA DE ANDREU LUIS
quérito e seus responsáveis continuam trabalhando no Degase.
Este caso é mais uma prova da política de extermínio e criminalização da pobreza. Por isso, no dia manifestamos nosso repúdio a esta política que criminaliza nossos jovens e negros. Para exigir justiça e recordar a memória de Andreu e tantos outros: É hora de lembrar a morte de Cristiano, outro adolescente que cumpria medida socioeducativa quando foi assassinado, há um ano, no ESE (Educandário Santo Expedito), unidade de internação do Degase. É hora de lembrar também Matheus, Hanry, Renan, João Roberto e tantos outros que foram vitimados por essa política excludente.
passados dois anos do ocorrido, o fato ainda se encontra em fase de in-
CEBRASPO, CDDH DE PETRÓPOLIS, DDH, COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS/CRP-RJ, GRUPO TORTURA NUNCA MAIS, JUSTIÇA GLOBAL, MANDATO DO MARCELO FREIXO, MOVIMENTO DIREITO PRA QUEM?, PROJETO LEGAL, REDE CONTRA A VIOLÊNCIA

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